The Girl with the Dragon Tattoo
Remake ou adaptação de uma obra literária?
Seja o que for, eu não cheguei a procurar nada sobre o filme
até o Fincher finalizar a sua obra.
O filme é uma adaptação de uma serie de livros que se chama
Millenium. Um best - seller sueco que gerou em 2009 um filme também sueco. Em 2011 os estúdios americanos resolvem refilmar
a mesma obra com o badalado diretor David Fincher e assim ganhou
destaque na mídia e gerou um grande burburinho.
Millenium – A Garota da Tatuagem de Dragão é o mesmo filme
Millenium - Os homens que não Amavam as Mulheres. Aqui no Brasil, eles usaram o
titulo da adaptação européia na americana. Os que os americanos quiseram dar
uma ênfase maior na moça, destacando ela no titulo do filme. Mas o longa não
foca somente em Lisbeth, a Garota da Tatuagem de Dragão, ele tem outro
protagonista, Mikael Blomkvist,o jornalista que inicia a thriller. Após um escândalo ele começa a se dedicar em
um caso particular e conta com a ajuda da Garota da Tatuagem de Dragão para
solucionar um crime que vem assombrando um velho ricaço há anos.
Achei o filme a cara do diretor. Um thriller investigativo
que vai aumentando a tensão à medida que as coisas vão sendo descobertas. Me
lembrou muito o maravilhoso Seven, também do Fincher.
Mas, além disso, eu não vi nada que chamasse muito a atenção. O filme tem um
roteiro bem amarrado e personagens bem carismáticos. Com destaque para a
garota com o seu visual bem expressivo.
Inclusive a atriz Rooney Mara chegou
a ser indicada para o Oscar 2012, mas injustamente não levou. Daniel Craig também esta muito
bem, saiu totalmente do estereótipo do Agente Secreto 007 para uma ótima
interpretação de jornalista investigativo. A Produção técnica também se destaca
com uma bela fotografia que nos leva para o clima da Suécia, e trás um
sentimento de opressão daquela situação, alem de uma ótima montagem que dá
velocidade e dinâmica as cenas.
Complexo, inteligente e cativante o filme prende a atenção mesmo
tendo quase 3 horas e quase não se percebe o tempo passar. É o tipo de filme
para se assistir no cinema, focado na tela, até porque em casa, acho difícil
ficar todo esse tempo focado na TV sem pausar para pegar nem que seja um copo
com agua. Assim perdendo toda a imersão que o longa proporciona.
A
abertura do filme, que só tem na produção americana, é praticamente a
versão gráfica da personalidade de Lisbeth, como ela se sente, como ela é, seus
conflitos, etc. Talvez isso justifique o destaque da tatuagem de dragão da
garota.
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